Relato do Caso
Paciente do sexo masculino, branco, 22 anos, estudante. Apresentava dor de garganta, tosse e mal estar. Foi admitido no hospital logo após sofrer um colapso.
Paciente do sexo masculino, branco, 22 anos, estudante. Apresentava dor de garganta, tosse e mal estar. Foi admitido no hospital logo após sofrer um colapso.
Do exame clínico destacava-se:
· Pressão baixa;
· Hemograma e tomografia abdominal normais;
· ‘Cort Stim’ (verificação do funcionamento da hipófise e da glândula supra-renal);
· Ecocardiograma;
Iniciou-se controle da pressão, tratamento para sépsis – administrou-se antibiótico de amplo espectro. A tosse persistia.
Após a verificação de um dos exames, os antibióticos foram retirados, pois não estavam fazendo efeito. A pressão estava caindo rapidamente, os pulmões enchendo de fluídos, a creatinina aumentando, os rins parando – o tratamento não estava tendo efeito benéfico para o paciente.
O paciente apresentava tosse persistente, pressão baixa, febre, dor abdominal, náuseas, erupções cutâneas, falência renal – sintomas não explicados por condição alguma. Administrou-se Unasin (antibiótico mais específico) para sinusite, e levotiroxina intravenosa para suspeita de hipotireoidismo.
Foram realizados testes para suspeita de infecção viral – Negativos.
Exame de urina: insuficiência renal – nefrite intersticial aguda. Ou seja, a falência dos rins não foi causada pelos antibióticos.
A tosse persistia, porém o paciente apresentou melhoras: a febre diminuiu e as erupções começaram a sumir.
Realizou-se exame TSH, um T3 e um T4: o paciente é negativo para hipotireoidismo.
Contagem de leucócitos: baixa e caindo. O sistema imunológico não estava respondendo adequadamente. O paciente foi colocado em isolamento. Buscavam-se explicações para a baixa contagem de leucócitos.
Início do diagnóstico: o paciente apresenta sintomas que remetem à gota - dor, inchaço, vermelhidão, rigidez. Entretanto, ficou evidente de que o paciente não tinha gota – cristais de ácido úrico nas articulações.
Conclusão
Primeiro sintoma: tosse. O paciente foi ao médico, que receitou medicamento para tosse, porém, o farmacêutico dispensou medicamento para gota ao invés de tosse – não acalmando a tosse e justificando o aparecimento dos demais sintomas. O paciente apresentou melhora e depois encontrava-se numa situação mais grave do que a inicial; pois a mãe deu-lhe o medicamento para gota novamente, acreditando ser para tosse.
A colchicina, um medicamento para gota, bloqueia a mitose, pára a divisão das células, o que resulta em dor abdominal, erupções cutâneas, náusea, febre, falência dos rins, pressão baixa, e altera o funcionamento da medula – destrói a medula e pode causar neuropatia. A colchicina impede o coração de se contrair e circular o sangue, baixando a pressão arterial. Causa também, sensação de dor nos dedos das mãos e dos pés e queda de cabelo. Além disso, o paciente fez uso de drogas – ecstasy – junto com o medicamento.
Como proceder: anticorpos – para neutralizar a colchicina, permitindo que o coração bata na velocidade certa.
Erro farmacêutico: as pílulas redondas e amarelas sem a letra são para gota, e as pílulas igualmente descritas, porém com uma letra são para tosse.
Referência:
MEGA VIDEO - HOUSE - OCCAM'S RAZOR. Disponível em: <http://www.megavideo.com/?v=KWWVKHGF> Acesso em: 21/05/2011.
MEGA VIDEO - HOUSE - OCCAM'S RAZOR. Disponível em: <http://www.megavideo.com/?v=KWWVKHGF> Acesso em: 21/05/2011.
Marcella Passoni
Marcella vem ser o Sao do meu Paulo!
ResponderExcluirAuahUAHUahUAHUhauHAUhauHA
Ouhh filé!!
ResponderExcluirVamo da um rolé e tomá um tubão??
Quem sabe até trocar uma saliva!!!
To no aguardo gata!